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Mostrando postagens de maio, 2020

A cultura agoniza e tanto faz como tanto fez

— Ei, vai ter festival junino neste ano? — Não sei! Mas acho que não, por conta dessa pandemia que está aí. — Hum! Mas será que vai ter alguma coisa no dia 27 de junho, aniversario de Arari? — Cara, não sei lhe responder. Sabe como são essas coisas aqui. Eles nunca divulgam. Então, não posso lhe afirmar nada. Nunca se sabe se vai acontecer ou não. O mês de  junho, das brincadeiras que embalam os corações dos amantes da cultura, este ano  teremos um diferente dos que já vivemos. Diferente em tudo: não vamos ter as quadrilhas, o bumba-boi; não vamos ter as novas toadas cantadas pelas mais diversas vozes dos cantadores de boi... Isso vai fazer falta. Será uma marca histórica aos amantes dessas brincadeiras. Cadê o boi Ponta de Ouro, com seu batalhão pesado que sempre animava os arraiais  juninos? Já faz anos que não vejo mais. Ele sempre viajava, levando o nome desta cidade por onde passava; gostava de animar as comunidades e fazia grande festa, por onde passava era uma tarde ou noite de

Poesia Viral: Fluidez

Nenhuma fase da vida está em frase.  A vida incerta é tão breve que há de enganar até os mais certos de si.  Vão chorar e perguntar: “o que (que) há? O que que há?!” Toda certeza que se tem é que amar é decidir, é decidir ir, ou preferir ficar, é entrar, é sair.  Permanecer é estar e escolher é vir a ser. Que encontremos os bons motivos para sobrevir, para correr  (e por  que não descontinuar?)...  Ir e vir, deixar ir, enquanto distarmos cá. Karoline Brevá Karoline Abreu é graduanda do curso de Letras-Inglês na Universidade Estadual do Maranhão; participante  de projetos de Extensão e Pesquisa; p rofessora de Inglês e Reda ção;  v oluntária e ativista pela UJS.  Não se considera escritora, mas rabisca composi ções e  escritos literários.