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| Terra em prisão compulsória |
Vive-se momentos difíceis. O mundo passa por uma grande turbulência. Mais uma vez o planeta é assolado por uma pandemia. Todos nós estamos apreensivos, porém, acredito em Deus e no século XXI, com o seu boom científico e tecnológico. A sociedade pós-moderna, ou sociedade global do conhecimento, tem a chance de voltar todo o seu know how para superar o agora inimigo número um da Terra: o coronavírus.
Esse período, portanto, nos traz muitas reflexões. Vive-se às voltas com epidemias e pandemias. As partes mais pobres do mundo estão mergulhadas em problemas, infortúnios mais letais do que o coronavírus: fome endêmica, epidêmica e pandêmica, pois, mais de metade dos seres humanos, vivem na pobreza e na extrema pobreza; vários povos sofrem com surtos de vírus, falta de água potável, falta de recursos básicos à sobrevivência.
O coronavírus, olhando pelo viés humanitário, deixou o mundo em polvorosa porque atacou as partes ricas do mundo. Essa é uma verdade, infelizmente. A egocêntrica Europa, os Estados Unidos, o Japão, o Canadá, todos estão sofrendo com a pandemia. Porém, muitos, uma grande massa, há tempos sofrem das mazelas e são ignorados pelo mundo desenvolvido.
Mas, deixo aqui, como alento e uma forma de arejarmos a nossa mente, um poema de resiliência e liberdade. Mesmo confinados obrigatoriamente, a nossa liberdade continua latente, e jamais devemos abrir mão dela. Um dos meios para exercê-la é através da literatura, da arte, do conhecimento. Fiz uso, aqui, da poesia para expressar-me nesse duro período de quarentena.
A vida segue e sairemos mais fortalecidos desse confinamento. Tomara que sim. Parafraseando Quintana, eu, você, nós passarinho... Quem mais entende de liberdade do que os passarinhos? Eis o meu grito:
LIBERDADE LATENTE
(Adenildo Bezerra)
Liberte-se para a vida
Vença as agruras do mundo
Livre-se das mágoas reprimidas
Faça o teu viver mais fecundo.
Arrisque-se com perseverança,
Não pare no meu do caminho.
Tenha fé e esperança,
Pois você jamais estará sozinho.
Deus está sempre contigo
Nada foge do Seu domínio
Ele te livra dos perigos
E evita o teu declínio.
Não abra mão da liberdade,
Maior presente que Deus nos deu.
Mantenha a sua autenticidade,
E seja feliz do jeito que você escolheu.
Você tem o direito da escolha.
Voe para a realização dos seus sonhos;
Seja livre para poder voar,
E fazer estes momentos mais risonhos.
Mesmo nesse confinamento compulsório,
A liberdade ainda pulsa latente.
Pois, aqui na Terra, tudo é provisório
E faremos juntos um mundo diferente.
Adenildo Bezerra

Adenildo Bezerra é arariense. Professor, é graduado em Matemática e graduando em Geografia. É membro fundador e atual presidente da Academia Arariense de Letras, Artes e Ciências (ALAC) e do Instituto Histórico e Geográfico de Arari (IHGA). Autor de três livros e participante de diversas coletâneas literárias.
Facebook: /adenildo25
nstagram: @bezerra_adenildo
E-mail: adenildo25@hotmail.com

iniciativa positiva. texto excelente
ResponderExcluirObrigado, caro leitor e amigo. Um abraço!
ResponderExcluirGrande amigo Adenildo Bezerra. Parabéns. Belíssimo poema.
ResponderExcluirParabéns ao incentivo a leitura.
ResponderExcluirParabéns meu amigo, excelente iniciativa.👏👏
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