A Romântica na Quarentena

Certa vez, sentada na varanda, comecei a observar a chuva cair.  Vieram muitos pensamentos. Lembrei do quanto é bom ficarmos abraçadinhos, em momentos assim. Quem nunca, não é?

Em seguida, veio o pensamento que sempre me ocorre... Por que admiro tanto os casais? Talvez porque eu seja uma eterna romântica, mesmo solteira após os 40. Mas já tive boas experiências. Acredito no amor!

O romantismo pode ser cafona para muitos, mas não existe sentimento melhor do que amarmos alguém, estarmos com essa pessoa, sabendo que tudo é recíproco.  Li algo que dizia: “não existe amor sem sofrimento.” Pensei imediatamente: Mas é um sofrimento válido!

Recentemente assisti a um vídeo que falava sobre “amores líquidos”, fiquei pensativa e triste. Assim como, outra vez, escutei de uma amiga: “Eu não casei pra separar”, o que também me deixou pensativa, mas contente.

Mas a verdade é que, independente de tempo, desculpas  ou de outros fatores, para amarmos e mantermos uma relação sadia, é preciso fazer essa escolha e estarmos dispostos a isso. Conviver é uma arte, e a gente precisa ser quase um artista hollywoodiano, nesse sentido.

Tolo quem pensa que o quintal do vizinho é sempre mais verde. Todo quintal pode ser verde, basta plantar, regar, cultivar. E assim são as relações. Toda relação pode dar certo, basta termos a certeza do que queremos, saber cuidar, ser tolerante, fazer concessões e entender que as diferenças são necessárias.

Afinal, uma boa discussão romântica também traz um bom sexo.

Sol D'iver

Sol D'viver (pseudônimo) é arariense e amante das coisas do campo emocional e comportamental, temas a respeito dos quais reflete e escreve de maneira despretensiosa, como ocupação sadia e fator de equilíbrio emocional e qualidade de vida. 

E-mail: soldviver@gmail.com