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A eternidade de um minuto

Por José Carlos Castro Sanches

Queridos amigos leitores e apreciadores da literatura estou aproveitando o ócio criativo “Prisioneiro na Caverna”, em razão da pandemia, para escrever e publicar novas crônicas, contos, poemas et cetera. Já escrevi mais de três dúzias nesse período. Também estou experimentando novas possibilidades. Deixar a barba crescer para visualizar o mundo, a mim mesmo e as pessoas com um olhar de “Troglodita” na era da informação e ousar fazer o que nunca fiz antes, por exemplo: produzir sozinho um vídeo lendo o poema inédito “26 de março” do meu livro “Gotas de Esperança”.


Não levem a sério essa produção é apenas um treino de um ator amador para as futuras vitórias nos campeonatos de “Vídeos da Vida”. Divirtam-se com a seriedade do autor que se fez ator por pouco mais de um minuto, que pareceu uma eternidade “A eternidade de um minuto”. É mais fácil escrever que encenar. Ser escritor que ator. Assim eu avalio com visão na minha vivência. É preciso treinar, treinar e treinar para se preparar para o jogo da vida. E treinar centenas de vezes mais para mudar e incorporar novos hábitos, atitudes e comportamentos. Forte abraço a todos.

José Carlos Castro Sanches

É químico, professor, escritor, cronista e poeta maranhense.

São Luís, 27 de maio de 2020.

Visite o site falasanches.com e página Fala, Sanches (Facebook) e conheça o nosso trabalho.

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NOTA: Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com a licença JCS27.05.2020. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor Direitos patrimoniais e morais da sua obra.

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