Por José Carlos Castro Sanches
“Independentemente
da cor que pintem o mundo o meu vai continuar cor de rosa, purpurinado de
estrelas e bordado de poesia. ” (Edna Frigato)
Temos aqui em nossa
terra um refrigerante “cor-de-rosa” tem um sabor doce como o mel e agrada a
gregos e troianos. Tem gente de outros países, de São Paulo, do interior do
Maranhão que manda buscar a suculenta água de açúcar pintada de rosa, misturada
com dióxido de carbono e outras coisas que só o farmacêutico Jesus Norberto
Gomes, natural de Vitória do Mearim, no Maranhão em 1891 e, inventor da fórmula
poderá dizer. Suspeito que até os seres extraterrestres às escondidas
quando passam por aqui vindos de outros planetas, galáxias e constelações
também aproveitam para degustar o sabor único da bebida cor-de-rosa.
A delícia gasosa
criada em 1920, num pequeno laboratório de São Luís é tão apreciada e desejada
pela cor e sabor que a Coca-Cola comprou a marca e adquiriu a fórmula, devido à
concorrência regional e passou a produzir o produto genuinamente maranhense a
partir de 2001.
Em 2015 o Guaraná
Jesus foi oficialmente lançado em Roraima, antes era exclusividade do Maranhão.
A partir de 2016 deixou de ser fabricado apenas no Maranhão e passou a ser
produzido também em Brasília, numa versão Premium.
O certo que é pelo
andar da carruagem em breve estará sendo fabricado em todo o mundo. É quase
impossível dizer para um maranhense que não deve beber “Jesus” porque o doce
“Pink” sabor de mel tem uma propriedade divina ou diabólica que leva ao vício.
Se quiser ter a certeza do que digo coloque uma lata ou garrafa desse xarope em
sua geladeira e deixe do anoitecer ao amanhecer e perceberá que até os ratos e
baratas de ilha de upaon açu e dos municípios maranhenses, farão a festa
noturna até consumir todo o estoque e, no dia seguinte sobrará o vazio do
recipiente e o desejo do dono de comprar outro para deliciar-se com a família
ou sozinho às escondidas para não compartilhar com ninguém, de tão gostoso que
é.
O Papa é Argentino,
Deus é brasileiro, mas Jesus é maranhense. Isso ninguém poderá negar. Enquanto
escrevia essa crônica me deu uma vontade louca de tomar um “Guaraná Jesus”. Uma
pena que nesse período de quarentena do coronavírus, às 22h o comércio e
supermercado já estão fechados, e ainda que estivesse aberto não arredaria o pé
de casa com medo dessa doença maldita. E eu vou dormir com água na boca!
De repente a minha
neta me chamou para ler uma história para ela, antes de dormir. Eu logo pensei
em inventar uma estória cor-de-rosa.
Parei de escrever,
levantei da cadeira e sai do escritório, cheguei ao quarto, ela me disse: “Vovô
o Senhor lê um livro para eu dormir”. Respondi leio sim. Ela trouxe cinco
livros e espalhou sobre a cama. Eu perguntei se havia algum de capa cor-de-rosa.
Ela respondeu não é assim vovô. E pediu para eu fechar os olhos e escolher
aleatoriamente um dos livros para ler.
E vejam as
coincidências da vida. Escolhi o livro “Cada um tem o seu jeito... cada um tem
a sua história” E Lá pelo meio da história estava escrito “Quando se trata de
preferências, elas são muito diferentes, cada uma gosta de uma cor. Gabi –
Rosa; Manu – Vermelho e Marcela – Verde-água. E nas folhas finais dizia “Cada
um tem seu jeito e suas escolhas; e, assim, elas vão construindo as suas
histórias...” como Jesus Norberto Gomes construiu a sua história e do Guaraná
Jesus. Nada ocorre por acaso!
Antes de concluir a
leitura do livro a minha neta já dormia como um anjo. Deve ter um sonho
cor-de-rosa. Tenho um amor sem medida por ela. Glória a Deus!
“Se sonhar um pouco
é perigoso, a solução não é sonhar menos é sonhar mais. ” (Marcel
Proust)
José Carlos Castro
Sanches
É químico, professor,
escritor, cronista e poeta maranhense.
São Luis, 17 de
abril de 2020.
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(Facebook) e conheça o nosso trabalho.
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NOTA:
Esta obra é original do autor José Carlos Castro Sanches e está licenciada com
a licença JCS17.04.2020. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde
que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial
desta obra. Você não pode criar obras derivadas. Esta medida fez-se necessária
porque ocorreu plágio de algumas crônicas do autor, por outra pessoa que queria
assumir a autoria da sua obra, sem a devida permissão – contrariando o direito
à propriedade intelectual amparado pela lei nº 9.610/98 que confere ao autor
Direitos patrimoniais e morais da sua obra.
Sonho sua neta e minhas netas terem educaçao democratica, entre fazer por pra si mesmos:
ResponderExcluirVIDA SAUDE DEUS fonte natural sexo.
Ou:
VIRUS DOENÇAS DIABO raiz antinatural sodomia.
Estou no BOM COMBATE!
Parabens voce é bom avô escreve muito bom idem.