Não há comunicação mais fascinante do que expressar-se através das Letras. Desde os primórdios, com seus vestíveis primitivos e com aprimoramento gradativo, pombo-correio, cartas, telegramas e as mais evoluídas hastags, escrever é surreal.
Com as letras, é possível viajar em linhas e entrelinhas de todas as sensações e sentimentos, pensamentos e percepções.
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A saudade e o amor, por exemplo, são os mais cogitados.
Escrever sobre ambos é produzir com a alma, interpretar com o coração e
compreender, com a razão, o quase incompreensível. Nesse particular, há casos
em que não há letras e palavras suficientes.
Ah, as letras! De boas redações, das canções, dos
versos e recordações.
Na forma brasileira, como falam por aí, usar as letras
é “caetanear, buarquear, machadear e cora coralinizar”. Na forma maranhense é,
então, “aluiziar-se, gullariar-se”, entre terras, palmeiras e sabiás, “gonçalvear”
em seu exílio...
Mas, é quase impossível falar das Letras, sem falar em Arari, berço da literatura local, através de canções, descrição de paisagens, cultura e tradições tantas. Aqui há sempre algo a ser escrito. Do rio Mearim, por exemplo, as mais variadas inspirações. A cidade é lugar de grandes recordações e das atuais escritas e interpretações da realidade.
Por aqui, “peronizar, clodomir-se-á” e viajar com tantos nomes e renomes que compõem o que se poderia chamar de gênero literário arariense, “josé marisiando, hilton mendonciando, adenilzeando, marise batalheando, edna bezerreando, cleilson fernandeando” e tanto outros nomes, com os quais é possível “gerundiar”, pois os mesmos têm amor pelas Letras e, literalmente, a arte de “literar”.
Num texto leve e bem escrito, a professora nos mostrou o poder das Letras e as suas variadas vertentes. Do geral ao local, um ótimo texto. Parabéns à autora, Ana Baldez!
ResponderExcluir👏👏👏parabéns, amiga!💓
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